O ano novo começou e já é possível enxergar novas perspectivas para o Brasil. Na retomada do crescimento, os transformados plásticos são protagonistas, pois estão presentes em praticamente todas as cadeias de suprimentos, interagem no cotidiano das pessoas e fazem parte de suas vidas!
Fazendo-nos acreditar em um futuro mais promissor, a projeção para 2017 é de que a produção física de produtos plásticos apresente um resultado positivo, com aumento de 1,2% frente a 2016. Apesar de tênue, esse crescimento indica que o pior já passou. A estimativa é de crescimento de 1% no faturamento, atingindo R$ 55,8 bilhões, e o consumo aparente deverá avançar 1,8%.
Os setores demandantes do plástico também vêm apresentando expectativas mais positivas para 2017. A indústria de alimentação deverá avançar 1,5%; 67% dos fabricantes de eletroeletrônicos projetam crescimento para 2017; o agronegócio brasileiro será melhor do que a média mundial para produtos como soja, milho, açúcar e carnes (bovina, suína e frango) e o setor de construção espera o início de uma recuperação para este ano.
Porém, nossa indústria não pode viver apenas de expectativas. É premente que, além de melhores estimativas, o ano de 2017 tenha um cenário político menos conturbado e que sejam realizadas as reformas estruturais, que darão mais segurança jurídica e competitividade à nossa indústria. Mais rapidez no recuo da taxa de juros, para incentivar o investimento, reformas que modernizem e tragam maior segurança jurídica às relações do trabalho e uma reformulação para simplificar o complexo e custoso sistema tributário brasileiro são temas fundamentais para que nossa indústria volte a produzir mais e empregar.
As empresas transformadoras de plástico já fizeram sua lição de casa. Ajustaram-se e iniciam 2017 com o sentimento de que “o pior já passou” e de que entramos em uma fase de acomodação e estabilidade, prontos para desencadear um processo de recuperação, com o início da retomada dos negócios, aumento da produção e das vendas. Nosso setor demonstrou sua força ao superar esses dois últimos anos de crise. Agora, é cobrar do poder público as reformas para incentivar o crescimento da indústria, trabalhar com entusiasmo e dedicação para que o setor de transformados plásticos mostre sua força e dinamismo e contribua ainda mais para o desenvolvimento de nosso país.
José Ricardo Roriz Coelho, presidente do SINDIPLAST