Evento aprofundou as perspectivas do setor e temas relacionados ao cenário econômico do Brasil

Mais de 8 horas de palestras e debates, 4 módulos e 9 apresentações. Assim foi a 11ª edição do Seminário Competitividade, evento promovido por ABIPLAST e SINDIPLAST-SP em parceria com a Plásticos em Revista, mais uma vez realizado em formato on-line devido à pandemia.

Depois das boas-vindas de Beatriz Helman, Diretora da Plásticos em Revista, e José Ricardo Roriz Coelho, presidente da ABIPLAST e do SINDIPLAST-SP, o dia começou com o módulo “Transformação: perdas com guerra fiscal e ganhos com a conformidade tributária” e a realidade tributária do Brasil, seus desafios e complexidades.

Sócio presidente da Brasil Salomão e Matthes Advocacia, Marcelo Viana Salomão expôs pontos em relação à guerra fiscal e caminhos para a transformação ampla do sistema tributário. Na sequência, Marco Antonio Veríssimo Teixeira, consultor tributário e juiz do Tribunal de Impostos e Taxas da Secretaria da Fazenda de São Paulo, aprofundou o programa “Nos conformes” -, que pode ser um benchmark para o país na questão tributária.

O segundo módulo – “Crise elétrica acentua o atrativo para investimentos em fontes renováveis de energia” – teve palestras sobre as perspectivas do Brasil na questão energética, com a participação de Aurélien Patrick Maudonnet, CEO da Helexia no Brasil, Sandro Yamamoto (diretor técnico na Associação Brasileira de Energia Eólica – ABEEÓLICA), e Gustavo Checcucci, diretor de energia da Braskem. O trio mostrou como a matriz energética brasileira está em franca evolução e transformação, com papel preponderante em fontes renováveis.

A tarde se iniciou com sustentabilidade. O Módulo 3, “Plasticultura: tendência da saudabilidade irriga o cultivo protegido de hortifrútis”, teve duas apresentações sobre o caminho ainda pouco explorado na agroindústria nacional e que pode incrementar muito a produtividade no campo. Ana Paiva (Especialista em desenvolvimento de mercado da Braskem) e Antonio Bliska Júnior (Engenheiro Agrônomo da Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp) indicaram como a plasticultura é uma alternativa para agregar valor dentro da produção de transformados plásticos.

Por fim, a inovação, com as perspectivas e a revolução do uso do grafeno dentro da indústria de transformação do plástico. Licenciada e bacharel em Química pela UFMG e coordenadora do Projeto MGgrafeno, Adelina Pinheiro Santos falou sobre a revolução do grafeno na indústria de transformação do plástico. Já Leonardo Retto, CEO da Telite S.A. apresentou case sobre telha solar composta de polímero com Grafeno. Ambos demonstraram os avanços consideráveis com o uso do material, sobretudo para aproveitamento das propriedades térmicas, mecânicas e elétricas.

Nas considerações finais, José Ricardo Roriz Coelho agradeceu a participação de todos na 11ª edição do Seminário Competitividade e ofereceu sua visão sobre o cenário desafiador do país em 2022. “O evento cumpriu o objetivo de trazer discussões relevantes, além dos desafios e oportunidades que temos pela frente”, disse o presidente da ABIPLAST e do SINDIPLAST-SP.

Edison Terra, vice-presidente de Olefinas e Poliolefinas da América do Sul da Braskem, também fez agradecimentos, ressaltou a esperança de retomar o Seminário em seu formato antigo, presencial, e falou sobre o futuro extremamente desafiador do setor e do país. “A realidade cada vez mais dinâmica e complexa oferece riscos e oportunidades, em todas as esferas, sobretudo na questão que abarca o ESG. Nosso setor está se transformando muito rapidamente, em todas essas frentes”, afirmou.

Para encerrar o evento, Beatriz Helman fez agradecimento final aos patrocinadores, organizadores e palestrantes. “Foram palestras com conteúdo muito rico. Mais uma vez, a gente espera ter contribuído significativamente para o setor plástico”, disse a diretora da Plásticos em Revista.

Para ver ou rever a 11ª edição do Seminário Competitividade, acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=H1sq4TqlhrY