Na semana do Meio Ambiente, entidade participa de discussão da ONU sobre preservação da vida marinha na Ocean Conference.

O plástico oferece ótimas soluções para o cotidiano das pessoas e também uma gama de benefícios para diversos setores da sociedade, da área hospitalar a agricultura. No entanto, a falta de informação desencadeia o descarte incorreto do material, gera desperdício e consequências no meio ambiente. Atenta à essa realidade, a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) firmou convênio com a consultoria especializada em economia circular Exchange 4 Change Brasil. O primeiro resultado dessa parceria é a participação da entidade na Ocean Conference, evento ligado à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece nessa semana, em Nova Iorque (EUA).

Pelo documento apresentado no encontro internacional, as duas organizações se comprometem a trabalhar em conjunto no Programa de Economia Circular que visa promover redes de negócios, identificar oportunidades ao longo da cadeia, fomentar parcerias e também o uso do design no desenvolvimento de novos produtos. O programa também irá apresentar algumas ações já implementadas e seus impactos, com destaque para o envolvimento em iniciativas globais, como o Operation Clean Sweep. – programa internacional que atua junto à indústria do plástico para evitar a presença de pellets de resina e outros elementos plásticos no ambiente marinho. Especialmente no que se refere à preservação da vida marinha, a ABIPLAST atuará em conjunto com a Universidade de São Paulo no desenvolvimento de um amplo diagnóstico do estado de lixo marinho em torno da costa brasileira e programas educacionais.

Para o presidente da entidade, José Ricardo Roriz, a inserção da ABIPLAST na conferência da ONU demonstra a preocupação da indústria brasileira em participar de discussões mundiais sobre o tema. “É fundamental que um país como o nosso se articule com organismos internacionais para discutir a problemática e também apresentar como o plástico pode contribuir na preservação ambiental”, comenta.