(Brasília – DF, 25/03/2019) Foto: Carolina Antunes/PR

O presidente da ABIPLAST, José Ricardo Roriz Coelho, esteve nesta segunda-feira (25) no Palácio do Planalto com os demais representantes da COALIZÃO INDÚSTRIA, da qual a entidade faz parte, para apresentar ao presidente Jair Bolsonaro uma avaliação do andamento da AGENDA BRASIL.

Estavam presentes também os ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil). Defendida pela indústria, a agenda tem como principal objetivo a retomada do crescimento econômico de forma sustentada, permitindo a geração de renda e empregos.

A Coalizão destacou a importância do ajuste fiscal, para o qual é essencial a urgente aprovação da Reforma da Previdência, e manifestou integral apoio à proposta encaminhada pelo presidente ao Congresso Nacional.

Realizado o ajuste, a retomada do crescimento do País se dará via construção civil e infraestrutura, fomento às exportações, disponibilidade de crédito e desburocratização. Nesta última área, o governo se comprometeu a revogar uma série de regulamentações nas próximas semanas, com o objetivo de incentivar os negócios e reduzir custos. Em 15 dias, também será lançado um pacote de medidas para melhorar a competitividade da indústria.

Em relação a uma maior abertura comercial do Brasil, a coalização defende ser fundamental que assimetrias competitivas sejam corrigidas previamente. Neste sentido, o governo já sinalizou que a abertura será feita de forma gradual, segura e negociada.

Para continuar avançando nas metas da AGENDA BRASIL, ficaram acordadas reuniões trimestrais entre a Coalizão e o ministro Paulo Guedes.

Sobre a COALIZÃO INDÚSTRIA

Além da ABIPLAST (plástico), integram a COALIZÃO INDÚSTRIA outras dez entidades: Abicalçados (calçados), Abinee (elétrica e eletrônica), Abimaq (máquinas e equipamentos), Abiquim (química), Abit (têxtil), Abrinq (brinquedos), AEB (comércio exterior), Anfavea (automotivo), CBIC (construção civil) e Instituto Aço Brasil (aço). Estes setores, juntos, representam 39% do PIB da indústria (R$ 485 bilhões); 58% das exportações manufatureiras (R$ 151 bilhões); 30 milhões de empregos diretos e indiretos; e contribuem com R$ 250 bilhões em pagamento de impostos.

Fontes: Aço Brasil e CBIC.