A produção de plástico no Brasil deverá subir 1,3% em 2017 e 2,2% no ano que vem, segundo a consultoria TCP Latam. Para que retorne ao tamanho de 2014, no entanto, é necessário que ela cresça 6,9% ao ano até 2021.

“Se alguns setores tiverem uma retomada significativa, há condição de alcançar essa taxa de crescimento”, afirma Ricardo Jacomassi, diretor da consultoria.

O mercado que mais demanda plástico é o da construção civil, que ainda não se recuperou da crise plenamente, segundo o executivo.

“Outros, como o automotivo, devem ajudar bastante, principalmente a partir do ano que vem”, afirma.

A previsão da ABIPLAST, associação do setor, é que o faturamento real só vai voltar aos níveis de 2014 em 2024, diz José Ricardo Roriz, presidente da entidade.

A queda de 2014 para o presente é de mais de 23%.

Há capacidade ociosa de cerca de 35% da indústria atualmente, ele estima.

“Investimentos devem ser feitos porque há novidades tecnológicas, que usam menos material, e demandas por produtos que sejam mais amigáveis para a reciclagem.”

 

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Fonte:  Folha de S.Paulo