O 8º Seminário de Competitividade, promovido em 18 de setembro pela ABIPLAST e SINDIPLAST, em parceria com a Plásticos em Revista, propôs uma reflexão sobre o futuro da indústria do plástico e a sua relação com a Economia Circular e a Indústria 4.0. O presidente da entidade, José Ricardo Roriz Coelho, ressaltou que a indústria 4.0 não é algo “fora da realidade” ou algo que exige investimentos altíssimos, mas sim utilizar as tecnologias de ponta já disponíveis para melhorar a produtividade de sua empresa. A ABIPLAST vem firmando parcerias com várias instituições para facilitar o acesso do setor às informações e formas de agregar tecnologias às empresas.
Durante o encontro, também foi lançada oficialmente a Rede Empresarial de Cooperação para o Plástico, que tem seus princípios baseados na Nova Economia do Plástico e na Economia Circular e reúne empresas que fazem parte de toda a cadeia do plástico.
Para debater o tema “Para onde o vento sopra – O futuro do plástico em seus principais mercados” foram convidados especialistas de diversas áreas que tiveram o desafio não apenas de trazer informações “up to date” e tendências de consumo, mas também provocar um questionamento que pudesse balizar planos estratégicos das empresas.
A consultora Giovanna Fischer, da Kantar Worldpannel Brasil, apresentou como a atual conjuntura econômica e política e estratégias de promoção, bem como o impacto dos valores reconhecidos de uma marca, afetam a decisão de compra do consumidor. Já Vanessa Mathias, da White Rabbit, abordou o relacionamento das novas gerações com o consumo e como estar atento às mudanças pode contribuir para que empresas as utilizem ao seu favor.
Na visão do especialista em varejo Celso Negrão Gonçalves, o aumento das vendas no “atacarejo” e e-commerce, traz aos fabricantes a oportunidade de desenvolver produtos específicos para esses canais. Também enfatizou que vivenciamos a era da experiência e que as embalagens também precisam ser positiva e emocionalmente impactante.
A indústria química também marcou presença no Seminário. A diretora da Braskem, Fabiana Quiroga Garbin, apresentou o posicionamento da empresa sobre a Economia Circular e defendeu o engajamento dos consumidores, mostrando a importância ambiental, econômica e social do material reciclado, enquanto o gerente de desenvolvimento de mercado de PE da Braskem, Yuri Tomina Carvalho, abordou a temática da inovação colaborativa e como ela promove a diversidade de conhecimento e o envolvimento de diferentes áreas na busca de soluções.
Já a revolução que a manufatura aditiva e a impressão 3D proporcionam para o dia a dia dos transformadores plásticos e recicladores foram os assuntos apresentados por Fabio Lamon da Braskem e Klaus Gargitter, da Monster Filamentos – respectivamente.
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